Ivan Sidorenko queria seguir carreira no mundo da arte. Abandonou os seus estudos na escola para seguir sua vocação no mundo artístico em um renomado curso na cidade de Penza.
Mas, em 1939 ele trocou as telas e pincéis por balas e armas, se alistando no Exército Vermelho com o objetivo de proteger o seu país dos ataques nazistas.
Ivan foi ao combate contra o Exército Alemão em 1942 e no início era membro de uma unidade de Morteiros, mas rapidamente mostrou que sua habilidade principal era o Tiro de Precisão, além de eliminar inimigos, ele também destruiu vários veículos alemães utilizando munição incendiaria.
Ivan tinha um enorme talento para o mundo da arte, mas, todos ficaram impressionados com sua aptidão com armas. Quanto mais o soldado praticava, mais letal ficava sua mira.
Os comandantes ficaram impressionados com o seu talento e após pouco tempo nos campos de batalha, os oficiais promoveram Sidorenko para participar do grupo seleto dos atiradores de elite.
Se tornar um atirador de elite é uma grande honra para qualquer soldado. Esse grupo, além de seleto, costuma agir sozinho nas missões. Os atiradores também são considerados letais pelo exército inimigo.
Relatos de soldados que lutaram lado a lado com Ivan mostram que o atirador era realmente eficaz. Uma vez, explodiu sozinho um caminhão tanque alemão, impedindo o avanço das tropas inimigas.
O lema do combatente era “um tiro, uma morte” e ele parecia levar isso muito a sério. Mas, nem os mais talentosos dos soldados conseguem sair ileso dos perigos do campo de batalha. Apesar de seu talento nato, ele quase foi morto em combate na Estônia. Como consequência, os oficiais decidiram que Sidorenko se tornaria professor de uma nova geração de atiradores de elite, afinal era uma chance de desenvolver grandes atiradores.
Ao verem seus feitos seus superiores derem ordens de que ele ensinasse suas táticas a outros atiradores soviéticos. Ivan ensinou mais de 250 militares as diferentes técnicas necessárias para ser um franco-atirador.
Em 1944 ele foi condecorado com o título de Herói da União Soviética e ao final da Guerra já havia chegado a patente de Major.
Com o fim da guerra, em 1945, se aposentou do serviço militar e passou a viver uma pacata vida como capataz de uma mina de carvão, até o final da sua vida. Ivan morreu aos 74 anos, em 1994 e até hoje ele é um marco da resistência soviética ao exército alemão.
Não se sabe, ao certo, a quantidade de pessoas que morreram nas mãos de Sidorenko, — não existem registros oficiais de seus feitos. Contudo, estima-se que o número de vítimas ultrapasse 500 soldados inimigos.