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Os 10 Melhores Atiradores de Elite da História - 04 Francis Pegahmagabow

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O nativo americano Francis Pegahmagabow cresceu na reserva indígena Shawanafa. Seu primeiro, Binaaswi, significa ‘o vento que assopra’. Na comunidade nativa-canadense, desenvolveu habilidades como a caça e a pesca.

Quando jovem imigrou para uma região urbana para concluir seus estudos e depois retornar para sua comunidade, porém, não esperava o estouro da Primeira Guerra Mundial. Na época trabalhando no Departamento de Marinha e Pesca como bombeiro marítimo, o rapaz se ofereceu para a força expedicionária canadense.

Apesar de ser colocado em espera em decorrência a sua origem e etnia, seus relatórios de desempenhos físicos e psicológicos impressionavam a força canadense, que por sua vez, decidiu incluir o nativo no 1º Batalhão de Infantaria Canadense. A turma seria a primeira de tropas do país enviadas para lutar em território europeu.

Apelidado como Peggy pelos colegas, suas conquistas em batalhas impressionaram os comandantes das operações, que fizeram questão de contar com o rapaz durante as batalhas de Ypres e Somme, dada as suas habilidades como atirador e escoteiro. Em apenas um ano, Francis foi promovido a lance corporal e recebeu sua primeira medalha militar.

O tenente-coronel Frank Albert Creighton dizia que ele era um homem que "desrespeita o perigo" e possuia "fidelidade ao dever”, Francis assumiu o papel de sniper, sendo promovido ao posto de cabo em 1917, sendo fundamental ao usar seus conhecimentos na floresta para guiar os reforços do batalhão que se perderam durante a Segunda Batalha de Passchendaele.

Durante a Batalha de Scarpe, em 1918, Francis foi responsável por repelir quase todos os ataques inimigos quando sua equipe ficou sem munição e com o risco de ser cercada. O feito único foi um dos últimos antes do encerramento da guerra, construindo uma reputação impressionante como atirador.

Munido de um rifle Ross, que foi usado em todas as batalhas, o nativo foi responsável pela morte de 378 alemães, além de ferir mais de 300 com seus tiros, possibilitando a captura. Quando dispensado, já havia atingido o posto de sargento major.

Ao retornar ao Canadá em 1919, o condecorado militar fez questão de usar a sua influência com as Forças Armadas e o governo para auxiliar as comunidades indígenas do país. Eleito chefe de reservas, foi responsável pela relação do povo que representava com o Departamento de Assuntos Indígenas do Canadá até 1933, mas postura como líder desagradou outros indígenas e ativistas políticos, que segundo eles, nativos que lutaram em guerras representando o homem branco não compactuam com a libertação de seus povos. Em sua vida pessoal, no entanto, nunca deixou de viver em reservas durante toda a sua vida, tendo seis filhos criados no ambiente florestal

Em 1952, o atirador faleceu na reserva de Parry Island aos 61 anos, sendo homenageado em diversas partes do país além de ser incluído ao Hall da Fama Indígena, no Woodland Center.



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